A actual obra de Perez, belíssimos desenhos de um imaginário ligado a uma espécie de vida alienígena, é feita de sonhos transformados em aparência e substância. Raúl Perez mostra-se, mais do que nunca, fiel a uma ideia ortodoxa (no melhor sentido) do imaginário surrealista: porque, ao viajarmos pelas suas construções de gente nenhuma e os seres que faz passear de modo absurdo, encontramos uma mão hábil que burila a lápis ou tinta uma filigrana do próprio sonho.